Você era tão amável, Miguel. Enchia meus sonhos de efeitos especiais. Orientava os meus passos no mundo real. Pena que se apaixonou por mim.
Você surgiu na tempestade de areia e folhas. Você era ela. Sempre mantinha distância. Enxergava nos meus olhos tudo o que eu tentava, urgentemente, esconder. Não conseguia.
Não sei como pôde continuar me amando mesmo depois de saber de tudo. De cada pensamento moribundo e sujo que eu trancafiei.
Monique Burigo Marin
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4 comentários on "Prisão cadavérica"
Garota quanto talento hein.
Miguel surge com pureza ecantadora... Lindo. Seu blog é maravilhoso, Monique.
Esse eh o verdadeiro amor... amar até os defeitos ;)
Que talento mesmo...quem ama,ama até mesmo os defeitos não é mesmo?
http://garotasnasruas.blogspot.com/
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