Encontrava-se ali a mais bela vitrine de doces do planeta. Rios de chocolate quente serpenteavam alegres por entre montanhas de sorvete que nunca derretiam, a grama de chocolate granulado convidava os biscoitos-garotos a um passeio. Tudo era doce, tudo era alegria. Até mesmo os mais distraídos e apressados pararam para admirá-la. Isabel também parou, vestia-se com um vestido que era um verdadeiro campo de girassóis, calçava um sapato do tipo que faz barulho ao andar, e o mais importante é que trazia consigo um sorriso que lhe iluminava todo o semblante. Uma cena era admirada enquanto a outra era admirável.
Passado algum tempo, a garota decidiu que entraria na confeitaria para comprar o doce mais bonito e saboroso que encontrasse. Empurrou a porta que bateu em um sino, que tocou. Parecia ter acabado de obter sucesso em suas tentativas fracassadas de atravessar a tela da televisão. — Aquilo tudo só podia ser ficção. — De alta definição.
Mal conseguia enxergar o fim daquele lugar extenso. Prateleiras em tom pastel atapetavam as paredes, em cada uma delas havia tipos diferentes de doces separados por cores que vibravam. — Não tanto a ponto de doer os olhos. — Mal podia acreditar que tamanha maravilha ficasse à apenas noventa passos de sua casa...
Uma risada a despertou e guiou-a até onde estava. — No fundo da loja, próxima aos espelhos que refletem de ponta cabeça. — Aquela risada tinha dono. Um dono que parou de rir ao vê-la, que transformou o riso em um sorriso surpreso. Reconheceram um ao outro como quem reconhece o próprio reflexo. Eram vizinhos. Estavam mais perto do que estiveram à vida inteira, tão perto quanto gostariam de estar. Enfim, perto.
Passado algum tempo, a garota decidiu que entraria na confeitaria para comprar o doce mais bonito e saboroso que encontrasse. Empurrou a porta que bateu em um sino, que tocou. Parecia ter acabado de obter sucesso em suas tentativas fracassadas de atravessar a tela da televisão. — Aquilo tudo só podia ser ficção. — De alta definição.
Mal conseguia enxergar o fim daquele lugar extenso. Prateleiras em tom pastel atapetavam as paredes, em cada uma delas havia tipos diferentes de doces separados por cores que vibravam. — Não tanto a ponto de doer os olhos. — Mal podia acreditar que tamanha maravilha ficasse à apenas noventa passos de sua casa...
Uma risada a despertou e guiou-a até onde estava. — No fundo da loja, próxima aos espelhos que refletem de ponta cabeça. — Aquela risada tinha dono. Um dono que parou de rir ao vê-la, que transformou o riso em um sorriso surpreso. Reconheceram um ao outro como quem reconhece o próprio reflexo. Eram vizinhos. Estavam mais perto do que estiveram à vida inteira, tão perto quanto gostariam de estar. Enfim, perto.
Monique.
13 comentários on "Que seja assim - Parte I"
Olá!
Fico surpreso e feliz por ser o primeiro a comentar um texto seu.
Ótimo, por sinal! ^^
[apam de resposta]
obrigado, mais uma vez, por comentar lá. =]
"Que seja assim"!!!
até...
Que texto mágico! Sua imaginação é uma preciosidade... tão pura e verdadeira! Continue assim... falando em continuar... ao que tudo indica, esse texto terá uma continuação né? *__* Estou ancioso!
Beijo Doce! Tenha uma excelente semana!
Menina, que texto lindo!
Amei.
É daqueles que nos fazem viajar junto com o personagem. Muito bom, amei mesmo.
Vi no seu perfil que temos a mesma idade, e pelo jeito o mesmo gosto pela escrita. Parabéns.
=)
Beijos
Monique...
Adoro tuas discrições, teus cenários. A paisagem admirada pela menina e a menina admirável - um jogo de palavras belo.
É isso que você faz. Brinca com as palavras. Eu me senti a Isabel, nesse lugar mágico e mais do que açucarado - com sua doçura especial. Com sua pureza e seus elementos ficcionais.
É uma pena que você não tenha tempo de ficar com teu blog. Gosto taaaaanto dos teus textos, mas sua frequência pra postar é tão pequena :(
Aguardo a segunda parte sinceramente ansiosa.
Beijos de uma fã que te preza muito ;*
Como vai?
Olha eu denovo...
Então, fiquei ligeiramente em dúvida sobre o lugar onde comentar. Achei mais provável de você ler aqui do que lá no outro texto. Sim, estou falando do "Sonhos de Plátano": eu li!
E achei maravilhoso. ^^
Sem a menor originalidade, preciso dizer que sua criatividade me encanta.
Parabéns pelo blog. Parabéns por tudo! =]
A vida dessa senhorita é realmente doce, na história. Ao que diz o início do seu blog, você deseja ser aquilo que você inventa. Talvez vários de teus textos sejam auto-biográficos, não? você se vê ou até sonha com esses lugares e assim, coloca aqui, para me fazer ficar feliz por conhecer uma menina tão nova escrever tão bem!
Parabéns, Mooo! Continue a parte II, quero muito ler! :D
Karaka! O layoutt do seu blog, é o mais belo dos que encontrei até hj em minha vida de blogueiro...
Mas que história encantadora. Muito lindo o modo como você descreve os lugares, situações e sensações.
Ai, adorei! Volto aqui pra ver a continuação.
Beijo grande.
Aiin que historia linda e gostosa. Mto bem descrevida, pude imaginar a cena na minha cabeça e achei mto bacana. Beeijos e sucesso
Huum seu texto me deu vontade de comer chocolate.
Huuum, delícia. shua
Beijs
Oi!! que DOÇURA de blog menina!!
adorei!!!
beijão menina! ;***
que doce..também me apaxonaria num canto desse!
lindo post!
bjO!
Monique...
Hoje, li "Imaginário.".
Cada vez que venho aqui fico extremamente feliz por poder ler coisas tão maravilhosas...
Adorei.
E estou esperando, ansioso, pela continuação deste texto aqui.
até...
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