Abstrai-se do concreto.
Descasca as paredes, fura o teto.
No teto, um céu de goteiras goteja aquarela.
O balde transforma em suco de frutas.
Da arte ela bebe sem filtro.
Sem filtração, sem frustrações.
Alguém vem e
cobre tudo com cimento.
Monique Burigo Marin
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